Só as obras bem escritas passam para a posteridade, tornam-se fonte de conhecimento - e não apenas de entretenimento - e, enfim, podem ser chamadas de clássicos. Seus autores são verdadeiros artistas. Eles conseguem organizar bem seus pensamentos, esculpem a língua com cuidado e estilo e põem em foco os principais conflitos da existência humana. Assim, ao experimentar as emoções de diversos personagens consagrados, o leitor busca respostas para a própria vida, compreende melhor o mundo e se torna um escritor mais criativo.
Um estudo da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, sugere que ler autores clássicos, como Shakespeare e T.S. Eliot, estimula a mente. O estudo também descobriu que a leitura de textos clássicos afeta a atividade do lado direito do cérebro, região onde são armazenadas as lembranças autobiográficas. Isso, segundo os pesquisadores, ajuda um indivíduo a refletir e a entender melhor as suas lembranças. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças.
Sabendo de todos estes benefícios, os alunos do terceiro ano 2, do ensino médio, orientados pela professora de língua portuguesa e literatura, Andreia Lemes, convivem com obras e retratos destes artistas clássicos, em seu cotidiano.
"Já que não podemos entrar em uma máquina do tempo e conhecer o cotidiano da Grécia Antiga ou a realidade do século 18, ler é a melhor maneira de nos transportar para outros universos, tempos e espaços", diz a escritora Ana Maria Machado. "
Nenhum comentário:
Postar um comentário